O ator protagonizou o filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, que estreou no Festival de Cannes
Wagner Moura voltou a se destacar no cinema nacional, por sua atuação no longa-metragem “O Agente Secreto”, exibido no último domingo (18/5), no Festival de Cannes, na França. O filme, inclusive, recebeu uma calorosa recepção no festival e chegou a ser ovacionado por 13 minutos pelo público. Em entrevista ao Gshow, Wagner falou da satisfação de protagonizar um projeto em seu país de berço.
“Não me afastei dos sets no Brasil por escolha, mas por compromissos com projetos no exterior e com a filmagem de “Marighella”. Foi muito tocante poder trabalhar novamente no cinema brasileiro, depois de “Narcos” e de outras séries e filmes fora, a partir do olhar do Kleber [diretor do filme]. Se ele fosse filmar “Chapeuzinho Vermelho”, eu trabalharia com ele. A gente se conectou pela visão política. O cinema dele faz uma reflexão do que se passou no país no governo passado. Foi emocionante também que essa volta se deu pelo Recife, uma cidade que adoro. A peça de teatro em que comecei, “A Máquina”, teve uma estreia linda lá. É uma peça que está comemorando 25 anos”, disse ele.
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Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura no set de “O Agente Secreto”Reprodução/Instagram

Wagner Moura como Capitão Nascimento em “Tropa de Elite”Reprodução

Wagner Moura vira tema de concurso de sósiasReprodução/Podpah

Wagner Moura em “O Agente Secreto”Reprodução/Instagram

Wagner Moura protagoniza novo filme americano Guerra Civil
Wagner expôs o desejo de continuar ativo no cinema brasileiro após “O Agente Secreto”: “Não quero mais passar um ano sem filmar no Brasil”, garantiu o artista, diretamente de Cannes.
No longa, o ator vive o papel de um cientista e pesquisador de uma instituição pública de ensino do Recife, no nordeste do país, que passa a ser perseguido por uma dupla de assassinos – vividos por Roney Vilela e Gabriel Leone, por conta da disputa pela posse de uma patente científica.
Wagner, que é fruto de uma universidade federal, comentou o destaque que o filme traz para a cena universitária do país: “Estudei na UFBA [Universidade Federal da Bahia]. A universidade pública no Brasil sempre foi atacada pelas forças mais conservadoras, de direita, mas eu ainda acredito que o estado deve prover educação gratuita. Se o ensino for privatizado, o destino das instituições nunca será pelo bem da inclusão”, opinou.
A data de estreia do filme “O Agente Secreto” no Brasil ainda não foi definida.